Murilo Boteon é aluno do Bootcamp Master Interface Design e conseguiu migrar para UX Design, tendo um background em TI.
O desenvolvimento de uma rotina e a consistência nos estudos foram essenciais para que Murilo alcançasse seus objetivos. Ele nos conta como foi que tomou a decisão de acordar às 4h da manhã para estudar!
Além disso, confira dicas muito interessantes sobre como montar seu portfólio e como as justificativas e argumentos dos seus projetos de UX podem te ajudar a conseguir uma oportunidade em uma grande empresa.
Murilo, conta um pouco sobre você
Felipe, primeiramente eu gostaria de agradecer pela oportunidade de estar aqui.
Eu assisto quase todas as entrevistas que vão ao ar e acho bem legal essa maneira de compartilhar conhecimento e experiência.
Eu sou o Murilo, trabalhei 10 anos na área de TI, como analista de negócios e analista de sistemas.
No meio de 2019 eu decidi migrar para UX e comecei a fazer o MID, até convergir na minha primeira oportunidade na área, em 2021.
Dica de Leitura: Preciso De Background Em Design Para Migrar Para UX?
Por que você decidiu migrar para UX?
Eu trabalhei alguns anos em TI e chegou um momento em que não estava muito satisfeito com o trabalho. Sentia que não estava aprendendo muitas coisas mais e comecei a querer mudar de área.
Mas eu não tinha a menor ideia do que fazer, de qual área seguir; e eu fiquei um bom tempo com esse questionamento.
Então eu comecei a fazer cursos em diversas áreas, dentro e fora de TI, mas não estava dando muito certo.
No começo de 2019 eu decidi que deveria fazer alguma coisa para conseguir redirecionar a minha carreira, e acabei fazendo um processo de coaching para ver se as ideias clareavam.
Numa das dinâmicas do coaching, a tarefa era listar algumas profissões que estariam alinhadas com as minhas características e com os meus objetivos.
Lembrei que já havia ouvido falar de UX de algum lugar e essa lembrança me acendeu uma curiosidade e comecei a pesquisar mais sobre a área. Acabei gostando muito do que conheci!
A partir disso, resolvi dar uma chance para o UX como nova carreira a seguir e foi então que descobri a Aela e o MID.
Na sequência, conversei com alguns alunos do curso pelo LinkedIn para saber de feedbacks e opiniões sobre o Bootcamp e todo mundo super recomendou!
Foi assim que eu me inscrevi e virei aluno do MID e da Aela.
O que acabou te despertando o interesse em UX Design?
Em partes foi a questão da criatividade, achei legal por esse lado.
Mas acho que o maior interesse foi porque percebi que havia espaço para gente nova começar na área.
Quando pesquisei sobre UX lá em 2019, muitos artigos e materiais estavam dizendo que a área no brasil ainda estava começando e que o momento era bom porque o mercado estava em ascensão.
A perspectiva era que a área crescesse bastante com o tempo.
Você começou o MID no meio de 2019, como que a pandemia afetou seus planos?
Eu entrei na turma do MID de setembro de 2019. Então, poucos meses depois a gente estaria vivendo uma pandemia.
Pra falar a verdade, a pandemia não teve um impacto negativo nos meus estudos. Eu nunca tive o costume de estudar com consistência, todos os dias.
No começo do curso, eu cheguei a fazer dois projetos — do nível zero e do nível 1 —, mas eu não tinha estabelecido uma rotina de estudos. Então, tinha semana que eu estudava um dia só, outra semana que eu estudava dois...
Eu deixava para estudar no tempo que eu tinha livre, então se a semana era muito corrida, eu simplesmente não estudava.
Dessa forma, mesmo tendo conseguido entregar dois projetos do curso, eu tinha um sentimento de que eu poderia ter feito algo muito melhor se eu tivesse me empenhando e dedicado mais.
Para tentar mudar, eu comecei a fazer alguns testes de horários diferentes para estudar. Assim, eu queria identificar qual era o melhor momento do meu dia para estudar, se de manhã ou de noite.
Era algo essencial para eu fazer, porque se eu continuasse naquele ritmo lento e sem consistência, eu não conseguiria migrar para UX.
Percebi que a melhor coisa para mim, era fazer dos estudos o primeiro compromisso do meu dia.
Nessa época, eu entrava no trabalho às 7h da manhã, em outra cidade, e eu já tinha que acordar cedo. Então, eu comecei a acordar mais cedo ainda, às 4h.
A primeira vez que eu acordei nesse horário eu me senti um zumbi e não consegui fazer nada do que eu tinha planejado!
Mas logo na sequência a pandemia explodiu e com ela todos os compromisso da vida pessoal acabaram: as saídas de final de semana, encontro com os amigos e etc.
O trabalho continuou presencial, mas todo o resto ou deixou de existir ou virou EAD.
Então, ficar mais tempo em casa me possibilitou ajustar a rotina para conseguir dormir mais cedo e acordar mais cedo para estudar. Mas foi um processo bem gradativo.
No começo, acordando às 4h da manhã, eu coloquei a meta de estudar de 20 a 30 minutos todos os dias. Consegui manter essa rotina durante 2 semanas.
Depois, aumentei o tempo de estudos para 1 hora por dia. Depois de duas semanas, aumentei o tempo para 1 hora e meia, que era o tempo máximo que eu tinha antes de ir para o trabalho.
Consegui manter esse ritmo durante bons meses e isso foi me acostumando a estudar. Até chegar o momento em que eu conseguia estudar 3 ou 4 horas direto aos sábados e domingos.
Mantive essa rotina até mesmo durante as férias, acordava as 4 da manhã e estudava o dia inteiro, 8 horas.
Foi uma evolução bem legal! Fui fazendo testes e adaptando a rotina, começando aos poucos e aumentando.
Dica de Vídeo: Diferenciais Nos Estudos Para Trabalhar No Mercado Internacional
Muitas pessoas querem migrar para UX em 2 ou 3 meses. O que você acha dessa ansiedade?
Eu acho que esse sentimento e até normal.
Quando eu decidi migrar para UX, eu não imaginava o quanto eu teria que estudar para que isso acontecesse. Eu não sabia o quão profundo eu teria que estudar no MID.
Na minha cabeça, eu iria fazer um curso e depois de um tempinho eu procuraria vagas e tá tudo certo.
Mas quando eu comecei o primeiro projeto do MID, eu lembro que precisei fazer alguns ajustes até que ele fosse aprovado. Foi aí que percebi que migrar para UX não seria tão fácil quanto eu imaginava.
Acho que tem essa ansiedade de querer migrar rápido no começo, quando a gente não conhece direito as coisas ainda.
Quando você começa a estudar e entende o que é realmente necessário para migrar, você percebe que vai ter que se dedicar muito!
Qual foi o impacto da sua dedicação para você conseguir sua primeira vaga em UX?
Eu posso pontuar várias coisas positivas que ganhei por ter construído um processo de estudo mais consistente.
Quando comecei a estudar de forma mais habitual, percebi que comecei a ter mais ideias para aplicar nos projetos. Eu consegui relacionar melhor a teoria com a prática. A qualidade do meu trabalho começou a ficar bem melhor.
Como comentei, os primeiros projetos que fiz do MID, sem uma rotina de estudos, não me agradaram. Eu sabia que poderia fazer muito mais.
Depois que eu estabeleci uma rotina, nos projetos, eu sentia que colocava tudo o que sabia na prática. Explorava todas as possibilidades e dava meu máximo. A sensação que eu tinha era que eu estava entregando um projeto com meu melhor.
Quando eu comecei a pesquisar sobre como montar meu portfólio, eu vi uma pessoa falando que é importante colocar projetos que você tenha orgulho de ter participado e feito.
E foi exatamente isso o que eu fiz.
Desenvolvi dois projetos muito legais, que me dediquei bastante, e coloquei eles no meu portfólio, com super orgulho e feliz em explicá-los para os recrutadores!
E como foi falar com recrutadores?
Foi diferente porque fazia muito tempo que eu não participava de entrevistas.
Eu contratei uma consultoria de RH para entender quais eram as principais perguntas dos processos seletivos e para ir me treinando a responder a essas questões mais naturalmente.
Claro que no começo a gente fica mais nervoso, mas depois a gente se acostuma.
Na entrevista da vaga que eu estou, apresentei meu portfólio e tive que explicar os projetos que tinha feito.
Como eu tinha colocado só projetos que eu tinha orgulho, foi muito fácil explicar os detalhes.
As perguntas foram pertinentes, queriam saber sobre as decisões que tomei e por que tomei. Foi bem legal esse processo de explicar o projeto.
Outra coisa legal que eu fazia era ter uma lista de algumas empresas que eu gostaria de trabalhar.
Quando eu ia começar um projeto, eu pensava se era possível relacionar esse projeto com alguma dessas empresas da lista.
Por exemplo, eu fiz um projeto de dashboard para o iFood, como estudo. No meu LinkedIn eu tinha algumas pessoas que trabalhavam na empresa, então, a minha ideia era fazer o projeto para mostrar para elas depois.
Nesse sentido, eu me imaginava num cenário real, mesmo com um projeto-estudo, em que eu apresentava o case para as pessoas da própria empresa.
A partir disso, eu pensava nas diferentes pessoas que poderiam olhar meu projeto. Será que uma pessoa de business vai entender? Será que a pessoa de design vai entender?
Eu tinha essa preocupação e, de certa forma, me colocava uma pressão para sempre melhorar a qualidade dos projetos.
Dica de Leitura: Dashboard: Como Criar o Design De Dados e Informações?
Muitas pessoas têm dúvidas sobre como montar o portfólio de UX. Como você estruturou o seu?
A construção do meu portfólio foi muito legal.
Eu decidi fazer dele um projeto, como os projetos que a gente faz no MID. Peguei as metodologias e apliquei para desenvolver o meu portfólio, que é o meu produto.
Então, fiz toda a parte de discover, benchmarking, analisei diversos portfólios e estudei como eles eram escritos; pesquisei plataformas de hospedagem, enfim. Todo o processo levou cerca de 2 meses.
Eu pensei também nas personas. Quem são as pessoas que vão ver o meu portfólio? É um recrutador, ou um design lead?
Pensando nisso, eu escrevi e montei meu portfólio de uma maneira que atendesse essas duas personas.
Quando finalizei uma primeira versão, eu mandei para algumas pessoas mais sêniores para avaliaram e me darem feedback. A partir disso, tive diversos pontos de melhoria para ajustar até chegar no modelo ideal.
Então, todo o processo de construção do meu portfólio foi como se eu estivesse em um projeto de UX Design. Pensando que esse era o meu produto, que eram os usuários e como seria a melhor forma de mostrar o meu conteúdo para eles.
Quantos projetos você colocou no seu portfólio?
Quando eu comecei a participar dos processos seletivos, eu tinha uns 4 ou 5 projetos prontos.
Mas eu coloquei os 2 projetos que eu mais gostava, que eu tinha orgulho em mostrar.
Então, apesar de ter mais projetos, coloquei apenas 2 no meu portfólio.
Alguém questionou sobre essa quantidade? Acharam pouco?
Não, ninguém me questionou sobre isso.
As perguntas relacionadas ao portfólio eram sobre as decisões que eu tomei e os motivos que me levaram às essas decisões.
Dica de Leitura: 6 Dicas Para Montar Seu Portfólio em UX Design
Como que você conseguiu a sua primeira vaga em UX?
A maioria das vagas que eu apliquei foram pelo LinkedIn, inclusive para essa vaga que consegui.
Eu me apliquei, fui chamado para fazer as entrevistas com o RH e depois partimos para as entrevistas mais técnicas, onde falamos sobre meu portfólio e tudo o mais.
Acho que o LinkedIn é a minha principal plataforma de observar o mercado, ver e analisar as vagas, as oportunidades.
Eu acabo consumindo bastante coisa do LinkedIn.
É muito comum as pessoas aplicarem para vagas e receberem um 'não'. Você tem alguma dica para como lidar com essa frustração?
A parte da frustração realmente acontece, mas acho que a gente tem que tentar olhar para cada 'não' como uma oportunidade de melhoria.
Eu lembro de começar a aplicar para vagas sem mesmo ter um portfólio e, obviamente, não recebi nenhuma resposta dos recrutadores.
Com isso, pensei que eu precisava melhorar o meu material, ter um portfólio, um CV e etc.
Então, toda vez que eu me aplicava e não passava, eu pensava que tinha que melhorar ainda mais o meu material.
Eu sempre pedia feedback das pessoas mais experientes para entender o que eu poderia melhorar no portfólio ou currículo, porque assim eu sabia que esses materiais também estariam bons para os recrutadores.
Você teve algum aprendizado durante as entrevistas que participou?
Acho que aprendi bastante sobre nervosismo e ansiedade.
Nas primeiras entrevistas, eu ficava muito nervoso e ansioso para saber o que seria perguntado. Mas depois que as coisas vão acontecendo, você vai entendendo a dinâmica e relaxando mais.
Eu me apliquei para várias empresas e muitas delas nem respondiam.
Mas o fato curioso é, quando eu aceitei a proposta para trabalhar aonde estou, no dia seguinte recebi mais outras 2 propostas de outras empresas.
Então, no final do dia, as coisas acontecem quando tem que acontecer. Temos que estar tranquilos e preparados.
Como que está sendo trabalhar como UX Designer?
Está sendo 100% aprendizado!
Eu estou pegando muita coisa nova, a área sou eu e mais uma estagiária.
Então, eu faço de tudo, teste de acessibilidade, definição de métricas, acompanhamento, protótipos, teste de usabilidade
Enfim, é uma vaga com muitas coisas para fazer.
Mas isso foi decisão minha, eu sabia que essa oportunidade seria mais correria mesmo. Eu optei por aceitar a proposta porque eu queria aprender o máximo possível, do processo inteiro.
Eu poderia ter ido para outra empresa que talvez tivesse menos coisa, mas decidi encarar o desafio como uma boa oportunidade para aprender coisas diferentes.
Dica de Vídeo: O Que um Design Manager Espera de um Candidato Para Vaga de UX?
Quanto tempo desde o momento que você começou o MID até conseguir a vaga?
O período todo foi de mais ou menos 1 ano e meio.
Mas se considerarmos a partir do momento em que eu estabeleci uma rotina de estudos, foi cerca de 1 ano.
Ou seja, fiquei 1 ano acordando cedo, focando nos estudos e me dedicando bastante.
O que você diria para o Murilo do passado?
Acho que o principal aprendizado que eu tive durante toda essa trajetória foi a importância da consistência nos estudos.
Isso é algo que eu vou levar para a vida profissional, pessoal e como estudante também.
A consistência foi o principal diferencial no meu processo de estudo. Quando comecei a estudar dessa maneira, com uma rotina e disciplina, as coisas começaram a acontecer de uma forma muito melhor.
Portanto, estude com consistência, independente do tempo que você tem, seja 2 horas ou 15 minutos.
Uma semana depois da gravação dessa entrevista, Murilo recebeu uma nova proposta e mudou de emprego!
Murilo, o que aconteceu? Conta pra gente!
Logo depois de gravarmos a entrevista, acabei recebendo uma nova proposta para trabalhar em outra empresa, na UOL.
Aceitei a oportunidade e estou curtindo pra caramba o trabalho!
O cenário mudou completamente.
Na empresa antiga a área de UX era basicamente eu e mais uma pessoa. Agora eu estou trabalhando com um time de umas 20 ou 25 pessoas.
A UOL tem diversos produtos digitais, então temos a oportunidade de ver bastante coisa diferente.
Tô curtindo demais!
Como que está sendo essa diferença de time pequeno para time grande?
Muda bastante coisa. Eu senti muita diferença.
Na outra empresa eu não tinha nenhum design lead, nenhuma pessoa mais experiente para me ajudar quando aparecesse alguma dúvida.
Por outro lado, a gente tinha que se virar nos 30 para fazer as coisas acontecerem e isso era bom porque estimulava a gente a correr atrás e aprender.
Agora que estou num time maior, tem pessoas muito mais experientes para me ajudar, tirar dúvida e tudo o mais.
Além disso, o próprio ritmo das coisas é diferente.
Por ser uma empresa maior, alguns processos acabam sendo mais burocráticos do que em uma empresa menor, onde você está sempre testando alguma coisa nova.
Aqui, as coisas são um pouco mais demoradas, mas você tem a possibilidade de aprendizados diversos.
Por exemplo, tem uma infinidade de testes A/B que a gente pode fazer, e isso é algo que eu não tinha como fazer na outra empresa.
Outro exemplo, aqui temos uma pessoa específica em UX Research, e isso é muito legal.
Tudo isso enriquece muito o aprendizado.
Dica de Leitura: Por Que Times Balanceados São Importantes em UX Design?
O que você acha que te ajudou a conseguir duas oportunidades em UX em tão pouco tempo?
Acho que para essa vaga na UOL não teve nenhuma coisa de diferente que eu possa apontar. A vaga, na verdade, foi divulgada na comunidade de alunos da Aela por um dos mentores.
Eu vi a vaga, resolvi aplicar e acabou dando certo.
Mas uma coisa que eu percebi é que antes de conseguir realmente migrar para UX, ninguém vinha atrás de mim. Era sempre eu que estava correndo atrás das oportunidades.
A partir do momento em que eu atualizei meu cargo e migrei efetivamente, percebi que alguns recrutadores passaram a me chamar, algumas empresas começaram a olhar meu LinkedIn, comecei a receber ofertas de vagas.
Tudo isso começou a acontecer depois que eu migrei e continua até hoje.
Qual o seu maior aprendizado?
Acho que as dicas seguem a mesma linha que falei da primeira vez.
Segurar a ansiedade, seguir o fluxo de estudo com consistência, sempre dando um passo de cada vez.
É difícil segurar a ansiedade, mas isso tem que ser trabalhado.
E não tem erro, você estuda, estuda, estuda, uma hora as coisas vão começar a caminhar e a acontecer. Alguém vai ver seu material, o mercado vai começar a te ver com outros olhos. É isso.
Qual dica você daria para alguém que também quer trabalhar numa empresa grande?
Uma coisa que percebi em empresa grande é que qualquer alteração que você propõe precisa estar muito bem argumentada e justificada.
"Por que vamos alterar aquilo?"
Tudo tem que estar muito bem embasado. E com relação a isso, o que me ajudou bastante foi a construção dos projetos na Aela e no meu portfólio.
Nesses casos, eu deixei meus argumentos muito bem evidenciados e isso chamou muito a atenção de quem fez o processo de seleção comigo. Elogiaram meus projetos e as justificativas das tomadas de decisão.
Em uma empresa grande, inevitavelmente, você vai ter que argumentar e justificar muito bem as suas decisões, para convencer um diretor, um gerente, etc.
Então, acho que essa é a minha dica principal.
Murilo, obrigado demais pelo seu tempo e desejo muito sucesso na sua caminhada!